O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

“Se uma sociedade é dividida em classes por que o teatro tem de fingir que somos uma comunhão?"


"E a mesma crise aconteceu com o nosso grupo. Parte dos atores achava que a peça estava marcando demais uma posição crítica contra uma certa fase do pensamento tropicalista (esse que acredita que o capitalismo emancipa). E outra parte do grupo defendia que precisávamos ironizar com mais força essa visão de mundo (a do aderir-criticando e criticar-aderindo) que se tornou vitoriosa no nosso mundinho da cultura. "


“Se uma sociedade é dividida em classes por que o teatro tem de fingir que somos uma comunhão?"





Começei por um trecho do encenador e dramaturgo da "Cia do Latão", que me parece exprimir de maneira categórica a comum dúvida em relação ao teatro e estética política, ou o "teatro como poética política": Deveria a arte "ser politica"?

Não é atoa que ser e politico estão postos entre aspas. Se não mais reduzíssemos política a uma atividade particular de estado, e ainda mais vulgarmente, relacionada, única e simplesmente, às atividades partidárias e/ou burocráticas, obviamente resolveria o problema, já que toda e qualquer atividade em sociedade estaria diretamente relacionada à ela.  

"Ser", de alguma forma, Piscator, Brecht, Augusto Boal, e ainda mais contemporaneamente falando, a cia do latão, representada pela figura de Sergio Carvalho, ou os grupos de teatro atuais que levam a prática brechtiana, ou seja o teatro dialético, nos mostram que não se trata, necessariamente, de "ser politico" mas que ao se  trabalhar artisticamente, seja qual for a escolha estética, há um momento em que a estética não se separa da politica, mas pelo contrário, num processo dialético, compõem o ponto nevrálgico de estruturação dramática, de encenação.

Como se no teatro, a política se tornasse linguagem e linguagem politica, mas se negando e finalmente constituindo um síntese que seria novamente negada. E não se trata, é claro, do sentido alienado da política, talvez pudéssemos ainda dizer que esses grupos retomam o sentido politico próximo de sua significação primeva¹. 

Claro, na citação de Sergio Carvalho há claramente uma relação direta com a vida politica, e o sistema que deturpa e mantém o conceito atual de política - o capitalismo. Contudo, ainda que também um instrumento de debate e embate sobre a sociedade, a politica no teatro se torna poética e crítica, plasticamente. Que ao mesmo tempo não espera a revolução pós-espetáculo, mas que não deixa de desejá-la e fabricar esses sonhos, dentro dessa troca ativa, cujo qual público e encenação se tornam fruto de um único e complexo processo.

35ª Mostra exibe Taxi Driver e Laranja Mecânica restaurados - e mais Edição 2011 terá retrospectivas de Elia Kazan, Sergei Paradjanov e Aleksei German


ORIGINAL: http://omelete.uol.com.br/cinema/35a-mostra-exibe-taxi-driver-e-laranja-mecanica-restaurados-e-mais/

Marcelo Hessel
30 de Setembro de 2011




A 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou os seus principais destaques, que ocuparão mais de 20 espaços e salas de cinema da cidade entre 21 de outubro e 3 de novembro.

Ao todo serão cerca de 300 filmes, entre raridades resgatadas e novidades do cinema mundial. O Garoto de Bicicleta, dos irmãos Luc e Jean-Pierre Dardenne, e Once Upon a Time in Anatolia, do turco Nuri Bilge Ceylan, que dividiram o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2011, puxam a fila, que inclui The Future (de Miranda July), L'Illusion Comique (de Mathieu Almaric), Cave of Forgotten Dreams (de Werner Herzog), entre dezenas de outros.

As retrospectivas deste ano homenageiam Elia Kazan (Sindicato de Ladrões, Vidas Amargas), com cerca de dez filmes do cineasta e a presença de sua viúva, a escritora Frances Kazan; Sergei Paradjanov, ícone do cinema soviético pós-Enseinstein, que também ganha uma exposição no MASP; e o também russo Aleksei German, com seis filmes que, censurados pelo regime stalinista, abrangem as décadas de 70 a 90 com narrativas históricas e antibélicas.

Como em anos recentes, as reexibições de clássicos restaurados têm destaque especial na Mostra. Em 2011, os escolhidos são a versão digital restaurada de Taxi Driver, que foi mostrada no Festival de Berlim deste ano, 1900, de Bernardo Bertolucci, Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, A Doce Vida, de Federico Fellini, e O Leopardo, de Lucchino Visconti - estes dois últimos em comemoração ao centenário de Nino Rota, autor das trilhas sonoras.

Informações sobre pacotes de ingressos e a lista completa de filmes devem sair na semana que vem.

Divino, Maravilhoso

Composição de Caetano Veloso, num trecho do filme de Rex Schindler "Bahia, por exemplo".

Lulismo fora do eixo


Fonte: Caros Amigos - http://carosamigos.terra.com.br/

Os defensores da política "pós-rancor" combinam a "mais pérfida prática reacionária com um discurso aparentemente libertário".

José Arbex Jr.

"Imaginem um liquidificador em que se possa colocar as ramificações da esquerda, com estraté­gias e lógicas de mercado das agências de publi­cidade, misturando rock, rap, artes visuais, teatro, um bando de sonhadores e outro de pragmáti­cos, o artista, o produtor, o empresário e o públi­co. Tudo junto e misturado. O caldo dessa batida é uma nova tecnologia de participação e engaja­mento que funciona de forma exemplar para a circulação e produção musical, mas que, acima de tudo, é um grande projeto de formação política. O Fora do Eixo cria, portanto, uma geração que se utiliza sem a menor preocupação ideológica de aspectos positivos da organização dos movimen­tos de esquerda e de ações de marketing típicas dos liberais. Ë, como disse o teórico da contracul­tura Cláudio Prado, a construção da geração pós-rancor, que não fica presa à questões filosóficas e mergulha radicalmente na utilização da cultura digital para fazer o que tem que ser feito."

O fantástico liquidificador das ideologias é as­sim descrito por Alexandre Youssef, articulista da revista Trip (de onde foi extraído o trecho acima citado, publicado em 12 de maio de 2011), mem­bro do Partido Verde e coordenador do setor de Juventude durante a gestão de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo. Ele tem o mérito indis­cutível da franqueza. Não é todo dia que alguém reúne graça e entusiasmo para cantar as virtudes de um "projeto de formação política" que combi­na, sem qualquer pudor ideológico, métodos or-ganizativos da esquerda com "ações de marketing típicas dos liberais". Claro: tudo isso é feito sem rancor, sentimento ultrapassado e cultivado pe­las pessoas que teimam em se prender a "questões filosóficas" antigas, incapazes de perceber que a cultura digital mudou o mundo. Minai, não foi o FaceBook que provocou a revolução árabe?

Não. Não foi a mais moderna tecnologia que provocou a revolução árabe, mas os mais arcai­cos entre os problemas enfrentados pela humani­dade: a fome e a pobreza. A imensa maioria dos árabes nunca teve acesso à Internet, ao FaceBook e a nada que se pareça com "cultura digital". Nem teve acesso a mesas fartas e empregos dignos. Se­ria melan-cômico presenciar o resultado de uma preleção contra o rancor endereçada aos milhões de manifestantes que, colocando em risco as pró­prias vidas, foram às ruas para derrubar ditado­res em algumas das principais capitais árabes. Em contrapartida, os soldados e oficiais da Otan que, historicamente, lançaram e ainda lançam milha­res de toneladas de bombas sobre uma população civil indefesa, esses não agem movidos pelo ran­cor, mas subordinados a frios interesses geopolí-ticos, e estão perfeitamente integrados à "cultura digital". Os seus brinquedinhos de guerra são produtos da tecnologia de ponta, e incluem robôs e bombardeiros não pilotados. Tudo muito avançado.

O texto de Youssef não teria a menor impor­tância, se ele não fosse expressão de um processo em curso, no Brasil e em todo o planeta, de coop-tação de amplos setores da juventude e da es­querda para políticas de conciliação e abandono da guerra ao capital. Toda essa conversa de "su­peração do rancor" está a serviço de uma ideolo­gia (embora, obviamente, Youssef afirme o con­trário) segundo a qual já não é mais possível falar em luta de classes. Os grandes cenários de em­bates, agora, são os circuitos culturais, não mais o chão de fábrica, o campo e as praças públicas. Ou melhor: todos servem de palco para a grande guerra simbólica.

E como isso aconteceu? É simples. O capitalis­mo pós-fordista, desenvolvido no pós-guerra, te­ria superado a divisão entre trabalho intelectual e manual, para integrar funcionários cada vez mais qualificados a funções que combinam gerência e produção. Além do mais, o vasto acesso ao ensi­no superior, franqueado às populações de baixa renda, teria mudado radicalmente o perfil da for­ça de trabalho, em particular nos países de capi­talismo mais desenvolvido. Essas transformações teriam sido fundamentais para a "culturalização" das classes médias urbanas, para o surgimento da contracultura (incluindo o movimento hippie, en­tre outros) e de novas demandas, que não se limi­tam mais a emprego, salário e conquistas sociais. Do ponto de vista dos novos "setores urbanos mé-' dios", nas palavras do ativista Pablo Ortellado, "as demandas são crescentemente 'pós-materiais' para usar um jargão sociológico."

Desgraçadamente, as manifestações de cente­nas de milhares de jovens e trabalhadores desem­pregados na Grécia, Portugal, Espanha e, mais re­centemente, Itália mostram que as reivindicações são bastante "materiais". Assim como são "ma­teriais" as demandas de trabalhadores franceses, que não aceitam os contínuos ataques promovi­dos pelo capital às suas conquistas históricas ou as de alguns setores do movimento sindical es­tadunidense, que começa a dar crescentes sinais de vida. E mais "materiais" ainda as necessida­des de cerca de l bilhão de seres humanos famin­tos (segundo dados da própria ONU) e outro tan­to de subnutridos. Alguém teria que avisá-los de que eles poderiam saciar a própria fome a carên­cia de nutrientes com bus virtuais. É fantástico o show da vida.
POLÍTICA "PÓS-RANCOR"

Para outros advogados da política "pós-rancor", o proletariado teria sido substituído pelo "precaria-do", uma massa difusa, formada pêlos milhões de trabalhadores e jovens que habitam as imensas fa­velas e bairros da periferia. Tais "multidões" (para usar um conceito proposto pelo italiano Toni Negri, segundo quem não existe mais imperialismo, em­bora haja império) já não se identificariam como classe, mas como grupos que defendem interesses específicos (género, raça, opção sexual, sujeitos de direitos difusos etc.), e que ganham força a partir do momento em que adquirem visibilidade social. Para tanto, podem e devem se valer das novas tec-nologias de comunicação e produção de bens sim­bólicos e culturais. A "antiga" e "superada" luta de classes passaria a ser travada nos circuitos midiáti-cos, em que mesmo os protestos de rua viram espe-táculo e "performance". A "vanguarda", agora, se­ria formada pêlos "gestores culturais", justamente os mais capacitados a articular os esquemas desti­nados a dar visibilidade a determinados eventos e grupos (e a captação de recursos e patrocínios, ob­viamente, ganha um papel estratégico e, como tal, regiamente remunerado nesse processo).

No Brasü, especificamente, a política "pós-ran­cor" ganhou um impulso formidável em 2002, com a campanha do "Lulinha paz e amor". O sindicalis­ta barbudo foi substituído por um senhor modera­do e sorridente, trajando terno e gravata e juran­do respeito ao capital, mediante o compromisso firmado pela Carta ao Povo Brasileiro. Com a ser­vil capitulação ideológica petista, a avenida para o "vale tudo" estava escancarada.

No admirável novo mundo do lulismo, tor­nou-se particularmente emblemática a história do grupo Fora do Eixo (FDE), mencionada por Yous-sef como um exemplo fulgurante de como se faz política nos novos tempos. O FDE foi criado em 2005, pelo publicitário cuiabano Pablo Santiago Capilé, como um "coletivo de gestores da produ­ção cultural", inicialmente com pólos em Cuiabá, Rio Branco, Uberlândia e Londrina (portanto, fora do eixo tradicional formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília). Com a proposta de revelar no­vos valores culturais "independentes", e adotan-do o modelo organizativo baseado na formação de "coletivos" (núcleos orgânicos sem patrões nem empregados), o FDE conseguiu o apoio do progra­ma Cultura Viva do Ministério da Cultura, durante a gestão de Gilberto Gil e depois sob Jucá Ferreira. Ao mesmo tempo, trabalhou com o patrocínio de empresas e grupos privados vinculados aos circui­tos cultural e digital, espelhando-se na experiên­cia de grupos semelhantes, como o Creative Com-mons estadunidense.
Como resultado, hoje, segundo os dados da pró­pria organização, o FDE é uma próspera empresa de gestão cultural que agrega 57 coletivos em todo o país, com capacidade para realizar 5 mil shows em 112 cidades.

Teoricamente, os "gestores" não são assalariados, mas, claro, recebem pelo seu tra­balho, o que transforma a participação nos "co­letivos" em meio de vida (os "coletivos" adotam moedas próprias e normas internas de distribuição de recursos). A retórica dos "gestores" é, aparente­mente, combativa, com alguns vernizes de rebel­dia: evoca o estímulo à arte independente, o direito de usar drogas, a luta contra o racismo e todo tipo de discriminação etc etc etc. Seu "público alvo", portanto, são os milhões que formam o "precaria-do". Coerente com tal retórica, o FDE, em contato com outros grupos assemelhados, participa da or­ganização de atos e manifestações, mas tudo de­vidamente "enquadrado" e delimitado pela conve­niência política.

Um exemplo foi a sua atuação na organização da "Marcha da Liberdade", realizada no dia 28 de maio, em protesto contra a repressão feroz que se abatera sobre a "Marcha da Maconha", no começo do mês. Capilé, um dos organizadores, agora nega, mas durante a reunião que preparou o ato de 28 de maio mencionou a possibilidade de patrocínio da Coca-Cola à marcha, sem necessariamente ter que expor a marca (a empresa estaria apenas cul­tivando "boas relações" com os ativistas). A pro­posta foi vetada pelo coletivo Desentorpecendo a Razão (DAR) e Movimento Passe Livre, segundo re­latos divulgados pelo coletivo Passa Palavra. Além disso, o FDE e grupos congéneres posicionaram-se contra a proposta de incluir, como pauta da mar­cha, a reivindicação de proibir aos policiais o uso de armas de fogo para reprimir manifestações. Não haveria mesmo razão para uma proposta tão ran­corosa: liberdade é apenas uma calça velha, azul e desbotada, certo?

A experiência do FDE é o próprio retraio do lu­lismo: combina a mais pérfida prática reacionária com um discurso aparentemente "libertário". Suas ações são motivadas por interesses pecuniários próprios, mas apresentadas como se fossem ges­tos de altruísmo. Na lógica mercantüista tão bem apresentada por Yousseff, mesmo as manifestações são transformadas em happenings e oportunidades de bons negócios com patrocinadores interessados em vender uma imagem dinâmica e "progressista". As "antigas" e "rancorosas" reivindicações dos tra­balhadores e jovens pelo acesso real e material ao mundo da cultura e das artes são açambarcadas, administradas e domesticadas por um vasto em­preendimento, que envolve fundos públicos, pa­trocínios de corporações e de empresas privadas e "gestores culturais" que se encarregam de encon­trar os artistas e promover os eventos. Finalmente, a técnica da "gestão cultural" é transportada para o ativismo militante e justificada com um discur­so "pós-rancoroso", o mais adequado ao mundo das reivindicações "pós-materiais". O FDE e con-gêres constituem a expressão Mista do movimen­to "cansei".

Se existe algo de real nas alegações dos "pós-rancorosos", incluindo os "lulinhas paz e amor", é a afirmação de que a batalha ideológica trava­da nos "circuitos culturais" adquiriu importância muito maior e central do que à época de Karl Marx. Isso é óbvio, já que as tecnologias de comunicação experimentaram um desenvolvimento vertiginoso no século 20. E, além disso, a humanidade sofreu as experiências de génios do mal da comunica­ção, como é o conhecido caso de Joseph Goebbels, cujas técnicas de propaganda passaram a ser ado-tadas e aprimoradas por Hollywood e outros cen­tros produtivos da indústria cultural (outro concei­to "rancoroso" e ultrapassado, aliás).

Mas nada disso autoriza a afirmação de que o proletariado foi dissolvido no "precariado" e que desapareceu a luta de classes, agora substituída por uma difusa batalha cultural, se tanto. A ex-tração da mais valia continua sendo o "segredo" do capital, e o imperativo do crescimento da taxa de lucro a sua lei compulsória. Isto é, não há re­produção do capital sem a exploração cada vez maior do trabalho humano livre. Mudaram os pa­râmetros que condicionam a luta de classes, as circunstâncias culturais e ideológicas em que ela se desenvolve, assim como as formas de articula­ção entre as várias classes exploradas e oprimidas. Mas nenhum "circuito cultural" aboliu as classes, que não podem ser sociologicamente quantifica­das (classes não constituem um mero dado esta­tístico), mas que dão o ar da graça em momentos de crise e de ameaças às conquistas sociais, como demonstram a revolução árabe e a Zona do Euro.

Bastaram duas semanas de mobilizações em Barcelona e Madri para desarticular três décadas de retórica conciliadora de Luiz Zapatero e com­panhia. Os "precariados" do Oriente Médio, Nor­te da África e Zona da Euro mostram que não é nos circuitos digitais que se trava a guerra con­tra o capital, mas nas ruas. Nas barricadas. Estas sim, são as mesmas que se erguiam nos tempos de Marx, assim como é o mesmo rancor que se ex­pressa nas palavras de ordem contra a miséria e os gestores do neoliberalismo.
Nenhum liquidificador abolirá a luta de classes.

José Arbex Jr. é jornalista.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Debate #3 "Narrativa e Memória no Capitalismo Tardio"


ORIGINAL: http://www.facebook.com/event.php?eid=251848598184351

O terceiro debate promovido pelo Sáfaro neste semestre, conta com a participação de Alexandre Mate (pesquisador e professor da Unesp), Fernando Kinas (diretor da Kiwi Cia. de Teatro) e Ivan Delmanto (diretor da II Trupe de Choque).

Quinta, 29 de setembro · 18:00 - 21:00

Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Dr. Teodoro Baima, 94
São Paulo, Brasil
Gratuito - Lotação 90 lugares


Informações: osafaro@gmail.com ou (11) 6723-9959.
osafaro.blogspot.com

domingo, 25 de setembro de 2011

"The Yes Men Fix The World"

O "Yes Men" é um coletivo de "artivistas", que a partir de uma abordagem de rigor estético e político extremamente sofisticados e de humor ácido, desmantelam a realidade das corporações, a ligação com estado, e, consequentemente conseguem expor todo o conservadorismo, complacência, e nenhuma imparcialidade da grande mídia.

O filme todo é ótimo, mas há momentos únicos, como quando se passam por representantes de empresa  Union Carbide responsável pela tragédia de  Bhopal ( pior desastre industrial ocorrido até hoje), e com uma falsa notícia de uma reparação de danos pelo crime cometido, conseguem fazer com que o rendimento da empresa caia em 2 bilhões. O fato é que quando dão a falsa notícia, os investidores acreditam que ajudando a cidade que destruiu - com suposta doação de 12 bilhões de dólares-, a empresa já não será representativa(R$) no mercado.

O filme expõe, sobretudo, a esquizofrenia e contradições do capitalismo, e deixa claro de uma vez por todas que a "lógica" do livre-mercado, o ideal de "liberdade" não tem relação alguma com o bem-estar social, senão o bem-estar e liberdade da mercadoria.


Para quem preferir assistir com legendas em português:

http://www.youtube.com/watch?v=m2j-8dz1xDE (Dividido em muitas partes, aproximadamente 10)

sábado, 24 de setembro de 2011

A cruel beleza de Yasuzo Masumura de 17 a 28/9/2011, no ccsp

ORIGINAL: http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_cinema_yasuzo_masumura.asp


Em parceria com a Fundação Japão, o Centro Cultural São Paulo, apresenta um panorama representativo do cineasta japonês Yasuzo Masumura, diretor de 57 filmes, que influenciou cineastas, como Spielberg, Mike Nichols e até Tarantino, principalmente em como falar sobre os anos 1990. Contemporâneo de cineastas, como Samuel Fuller, Douglas Sirk e Nicholas Ray; Masumura consegue exagerar a estética e os temas que estes diretores sempre trabalharam em pequenas doses e sutilezas. Deixou 57 filmes durante sua vida, trabalhou também como diretor e roteirista de novelas. No Japão, Masumura é o precursor da chamada Japanese New Wave, e muitas vezes, já foi chamado de o Douglas Sirk japonês, em filmes como O Precipício e Gigantes e Brinquedos, ambos presentes na mostra. "Meu objetivo é criar uma realidade exagerada contendo apenas as ideias e paixões humanas, nada mais", dizia ele. A mostra traz 18 filmes inéditos no Brasil, todos em 35 mm.

Taxa: R$1,00 - retirada de ingressos: na bilheteria (terça a domingo, das 10h às 22h), somente na semana de exibição de cada filme

Sala Lima Barreto (99 lugares)

Todos os filmes serão exibidos em suporte 35mm

Confira a programação completa no site do ccsp

Greve! Deveria ser votada?

"[...] as aspirações e as expectativas populares são variadas, contraditórias, frequentemente, divididas entre . uma exigência de liberdade e uma demanda de segurança A função específica da política consiste em articulá-las e conjugá-las por meio de um futuro histórico cujo fim continua incerto."¹

O que é pior? A decisão de um miserável alimentada de sua urgência, impulsionada unidimensionalmente pelo ímpeto, que tem como fim sua sobrevivência? Ou seria a paciência do saciado, contudo consciente de todas as mazelas dos miseráveis - ou a mazela - e, aparentemente, disposto a erradicá-las?  

Quanto tempo dura um miserável? Quanto tempo seus órgãos suportarão a sede, a fome, a dor, o sexo maquinal? 

Quanto tempo suportará o descalabro da alienação que o corrói? 

Quanto tempo suportará ter sua subjetividade determinada por um sistema econômico?

Hitler transformou uma massa faminta, impetuosa e confusa em nazistas; o governo Lula potencializou o período anti-crítico, que semelhante a ele próprio, se coloca como fim da história. Fundou o operário pós-moderno. ( À guisa de embasamento e provocação: Joseph Goebels, Ministro da Propaganda na Alemanha nazista, dizia que não se poderia dominar o povo com/através de argumentos, pois argumentos poderiam ser confrontados no nível do discurso, haveria de atingir onde não pudessem concatenar lógicas de pensamento, ou seja em suas "emoções") 

O governo Lula potencializou e estendeu a vida do miserável; viverá miseravelmente, durante muito tempo.

Como então deixar nas mãos do "consciente paciente da miséria do mundo" o futuro incerto do miserável?

Quanto tempo demora para um sonho ser totalmente destruído? Quanto tempo levará para morrer o sonho do trabalhador que crê uma dia poder escrever uma poesia?

Quanto tempo duram os sem mãe, com filho(s)?

Por quanto tempo permaneceremos "tolos e pobres"²?

A greve representa o rompimento com tudo aquilo que possibilita essas perguntas. Uma greve deve existir uma única vez. Não deve ser como uma festinha que ocorre todo ano. Pois os miseráveis não podem esperar o mesmo tempo que os "inquietos conscientes da miséria". A greve deve atingir o ponto nevrálgico do que vai contra. Deve nascer do estomago ferido do faminto. Deve romper com a caneta do burocrata.

A greve não é um movimento possível, é uma reação prática, uma pronta-resposta, e se objetiva, efetiva e determinante para o definitivo fim de um mal.

Uma greve, sequer deveria ser votada, ela se funda e se auto-explica por uma única razão: um patrão. E onde houver um, eu apoio.

¹ "Os irrdutíveis", Daniel Bensaïd
² Trecho do Discurso de Steve Jobs

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

“Oswald de Andrade: o culpado de tudo” no Museu da Língua Portuguesa

ORIGINAL: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/09/aguarde-em-maio-museu-da-lingua-portuguesa-traz-legado-de-oswald-de-andrade/



A nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa celebra a partir de 27 de setembro a obra de Oswald de Andrade. A frase “Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas”, escrita pelo escritor em 1933 no verso da folha de rosto da edição original de “Serafim Ponte Grande”, foi o ponto de partida dos idealizadores da exposição. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de janeiro de 2012 e tem entrada Catraca Livre aos sábados.

Em “Oswald de Andrade: o culpado de tudo”, o público terá a oportunidade de conhecer um dos criadores da Semana de Arte Moderna. A curadoria é de José Miguel Wisnik, com a curadoria-adjunta de Cacá Machado e Vadim Nikitin, e consultoria de Carlos Augusto Calil e Jorge Schwartz. O projeto expográfico é de Pedro Mendes da Rocha.

A exposição contemplará três dimensões de leitura: poética, Histórico-biográfica e filosófica. Essas dimensões não devem ser entendidas como “partes” em que se divide a exposição, mas como níveis de manifestação da vida-e-obra que se articulam de maneira inseparável no processo expositivo.

De 27/09 a 30/01: Terças, Quartas, Quintas, Sextas, Sábados e Domingos das 10:00 às 17:00
A entrada custa R$6, e aos sábados é gratuito.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cinusp recebe mostra cinematográfica realizada por coletivos de arte


FONTE E MATÉRIA ORIGINAL: CATRACA LIVRE

De 12 a 16 de setembro o Cinusp recebe mostra cinematográfica “Zona da Poesia Árida”, realizada por coletivos de arte. Todas as noites, após a sessão, convidados falam sobre o fenômeno “Coletivo de Arte”, e na última noite de programação, os coletivos e teóricos envolvidos no processo da mostra são convidados a participar de um momento final de reflexão e prospecção de futuro.

Entre os filmes da mostra estão “Bandeira” de Rodrigo Araújo, “Dignidade” do Vídeo Elefante, “Quem Representa o Povo” de Vídeo Gira e “Zumbi Somos Nós”, do coletivo Frente 3 de Fevereiro.

Para ver a programação completa da mostra, acesse o site do Cinusp ! 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

COMPANHIA DO LATÃO ABRE EXPOSIÇÃO SOBRE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA



Amanhã, dia 13 de setembro, às 17 horas, a Companhia do Latão apresenta uma leitura de fragmentos do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda no evento de inauguração da exposição sobre a atualidade do autor no Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Após a apresentação do grupo, haverá também uma conferência com o professor Antonio Candido.

A exposição Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda é gratuita, aberta a todos e acontece na sala Marta Rossetti Batista, no IEB. Está aberta para visitação de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas (exceto feriados), do dia 14 de setembro a 3 de fevereiro de 2012.

O IEB fica na Av. Prof. Mello Moraes, travessa 8, 140, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (11) 3091-3247, e-mail colecieb@usp.br, site www.ieb.usp.br

Erykah Badu - Soldier

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Anônimo diz: "Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade"

Para todos que não estão familiarizados com a discussão, este texto é, na verdade, uma resposta aos comentários e "críticas" a uma certa "leitura" que algumas pessoas criaram do post onde há um vídeo de Rodrigo Lombardi (http://cinefusao.blogspot.com/2011/09/entrou-negro-caolho-e-saiu-loiro-e-de.html#comment-form).

Hilário e triste ao mesmo tempo tais comentários. A razão por postar aqui, é que há formatações do texto que no espaço de comentários acabam se perdendo. 

Antes de começar a leitura, peço desculpas antecipadas por eventuais erros, mas de fato, como era mais uma resposta a comentários, a coisa foi mais corrida mesmo, espero que não atrapalhe a apreensão. 

I


Rs... Bom, anônimo(s) e "revoltosos super-agressivos" havia escrito isso para apenas um anônimo, que como verão, colei todo o seu discurso afim de desconstruí-lo, mas tamanha a semelhança e pouca inventividade de um para outro que peço: sintam-se a vontade de lê-lo como para todos. 


Eu não preciso falar muito, já que tudo o que você foi questionado, você não conseguiu responder.

Para quem quiser entender mais o texto aqui analisado, é um que começa com "Danilo... posso ser sincero? você é um burroooo" - que se encontra no post sobre a frase de Rodrigo Lombardi no Faustão. É de um anônimo, normal. E quanto aos outros textos são o mesmo conteúdo, só que com alguns xingamentos diferentes, enfim...


Há um problema inicial, como você sabe, imagino, poiso como você se expressa denunciam, em sua própria fala, uma suposta superioridade intelectual que acaba de colocando numa sinuca de bico. Esse problema inicial se caracteriza por opções que são determinadas pelo ambiente onde vivemos e que de qualquer forma o constróem enquanto ser - tudo bem até aí? -, o que faz com que, por alienação ou posição ideológica, você torna sua prática contrária a uma outra, em outras palavras o chão é riscado e "você luta" de um lado. 


Como por exemplo, se para você é normal, aceitável, etc. que um número de homens - universalmente pensando - sejam oprimidos para que alguns outros vivam "excessivamente bem"  - veja bem, que estamos falando economicamente, já que todas as relações que temos, neste sistema, são determinadas economicamente, imagino que você, pela inteligência que assume, saiba disso também, certo? 

O que quero dizer é simples: antes de qualquer discussão, se sua única posição é irredutível, e é um posicionamento de classe, como o exemplo acima, argumentar como se o que está contrário ao que você "acredita", é errado ou "burro", é no mínimo ingênuo, já que se você escolhe necessariamente a priori um posicionamento irredutível, como por exemplo o da superioridade a qualquer custo - de forma bastante irracional ao expor, diga-se de passagem -, é pouco possível que você consiga manter uma lógica em seu pensamento "crítico". Ou seja, como você verá contradições, em algo que você escolhe antes mesmo de entendê-lo? Digo isso, pois como pode ver o seu pensamento, e forma agressiva de escrever, se conseguem expressar algo, é unicamente isso: ser aquilo que está criticando.  

Em outras palavras, você precisa primeiro entender o que rege isto que está sendo discutido aqui, que é muito mais amplo do que "se foi ou não ato de racismo de rodrigo lombardi", muito pelo contrário. E entender de fato o funcionamento deste "sistema" deverá definir de fato, qual o seu movimento dentro dele, se para você ficar melhor dessa forma: é como se nesse mundo em que vivemos houvessem dois tipos de ser humano, um que é alienado - em alguns casos, que estende a alienação como forma de dominação - e reproduz  toda a bárbarie em que foi ambientado, e  o outro que percebe as contradições da tal barbárie e luta contra elas, mesmo aquelas que parecem mais enraizadas interiormente - não vamos excluir as subcategorias de ambas as categorias, ok? E muito do que você expõe aqui seria bastante esclarecido, ao menos para você, já que para nós sua linguagem só consegue transmitir uma violência gratuita, e consequentemente irracional.


II
"Você é um burrooooooooooo!!!" 


Essa é muito boa, pois você já começa sua fala se colocando totalmente igual ao objeto de qual o post trata, que não é "rodrigo lombardi", mas, como vc gosta, metáfora/atos sociais que constróem o sistema, sendo aqui criticada o ideal de "superioridade", em seu sentido mais ligado à opressão, hegemônia; de certos padrões de beleza,, que não está unica e simplesmente falando de racismo, mas, sobretudo, do que falamos: de uma ditadura que é imposta pelo próprio capital. Então, esse próprio capital determina inclusive forma de se relacionar, como essa, e nessa sua primeira frase exemplificar isso de maneira categorica. OU seja, você é burro/eu sou inteligente, você é pior/eu sou melhor. No entanto, em toda essa "PERCA" de tempo, como você apontou, você, dispõe de uma vontade "sincera" vir debater. 

III
"Primeiro que o cara disse totalmente o contrário do que você está tentando pregar."

Pregar? Vamos lá, novamente, se Rodrigo Lombardi fosse o único problema do mundo, ao contrário do que é a crítica real proposta aqui, sobretudo hegêmonia, em todos os sentidos, sistema econômico que é o que rege todas essas relações, eu estaria calmo, pois um novo mundo não demoraria muito a vir à tona; mais uma vez você que gosta de interpretar, desvendar signos, metáforas, deveria entender que na maior parte das vezes, partimos de particularidades afim debater os meios onde estão inseridas essas particularidades, ou o grande nevrálgico que é o que determina o movimento de todos esses pormenores

IV
"O ator ser global é um ato de racismo? Homens neutros odeiam?? "

Tentando a última vez, o bom é que acaba valendo para todos estes que acreditam "estarem contra o post e a favor do ator", como se o problema uno do muno fosse a frase de rodrigo lombardi.  

(Inclusive coisa que é mais corrente é uma certa preguiça para para acompanhar o como se dá um processo de reflexão que não se propõe maniqueísta, mas dialético - vale um rápido estudo sobre o que é dialética. O que mais corrente ainda, como já citado, é uma ação tão agressiva quanto aquela que, sobretudo, aqueles que enxergaram a discussão exatamente como fetichizam o ator - vale um rápido estudo sobre o que é fetiche [não vale google resumido]. Ou seja, por ser uma PARTICULARIDADE - vale refletir bastante sobre isso, que é talvez o que mais deveria se entender aqui: métodos de especulação, de compreensão, do particular ao universal, o como se dá a busca por um conhecimento a partir de uma práxis que não se confunde com a "teoria do absoluto" - em que o ator está inserido nela é, ironicamente, "o protagonista", cristalizado e não mais o meio em que está inserido, ou mesmo o mundo, enfim. E essa agressividade vazia, dizer "desnecessário" sem haver absolutamente nenhuma construção de pensamento em relação ao que foi discutido; ou ainda "burro", "vagabundo" (como aconteceu aqui) deixando claro que os próprios revoltados com a crítica usam dos mesmos métodos, "ao extremo", que "enxergaram" - não se sabe, necessariamente onde- para assumir, se identificarem e agirem como aquilo que é mais corrente, urgente e preocupante na discussão: fetiche, superioridade, hegemônia, controle econômico, determinação inalienável de padrão de beleza, mercadoria, etc. pois, de fato, vai longe - enfim, como sabem, aspectos básicos de funcionamento do capitalismo. (adianta falar disso para quem ainda acredita que a ideia é uma espécie de "caça às bruxas" do "incompreendido Rodrigo Lombardi? Adianta lutar por algum respiro que seja, que se possa sentir nessas pessoas,  já engolidas pela lógica de produção do nosso tempo [ consumo, anti-crítica, etc]?)

Vamos lá: "ser ator global" apreende (façam um esforço semelhante ao que fizeram para enxergar, em meio a tanta coisa, "a caça a rodrigo lombardi"): ser da globo, certo? (genial, estamos progredindo); a globo para você(s) é um meio de comunicação íntegro? (estamos falando de ética e não de moral, suspendam o clichê "quem é íntegro neste mundo?"  por agora, pois logo entenderão.- repetindo, pois como são muito ocupados, voltar e ler um texto, entender contradições, síntese e etc. deve ser de fato um sacrifício imenso); Por trás dessa aparência de neutralidade, aparência essa determinante no papel social (social, ou seja que abrange todas as relações entre os seres no mundo) de cada ser ou coletivo no mundo, já que não temos acesso a essência, não há necessariamente interesses de classe defendidos? - valeria a pena falar sobre "conflito de classes" para você(s)? entenderia(am)?, pois a única coisa que faria sentido seria essa, já que discutimos conceitos e não o ator, já que "racismo", como alguns aqui adoram colocar como "privilégio do perseguido", ou até para ter seu momento menos hipócrita de espinafração em relação às raças, como anônimo é claro, não é de fato o assunto principal, ele - o "racismo" - é apenas uma ferramenta, que de fato tem subcategorias, contradições, e afins, mas que está envolvida por uma gama muito maior determinada pelo poder econômico - mas, do jeito que está, vale a pena falar disso? pois adoram falar "que os outros não sabem metáforas, mas não tem capacidade de dar um passo para além daquilo que foi determinado, enfiado goela abaixo. Eu posso ficar fazendo perguntas o dia todo, e ver você(s) caindo em contradições que acabam por colocar todos os "protetores do que enxergaram" - como quiseram, de forma reducionista e opressiva, apesar de acusarem isso no texto -, em uma massa de opinião tão igual em forma e conteúdo que chega a ser assustador, e não só isso, num irracionalismo incrível, como se três palavras seguidas, em todos estes textos, não formassem significado nenhum - isso não o(s) incomoda? criticam tanto a forma "burra" com que "pivetes" vêem o mundo, e acabam por formar um bloco que se consegue alguma coisa é não ser? - mas você(s) me digam: adiantaria? adoraria debater, mas se o método de apreensão é tão limitado quanto a escrita, vai demorar muito tempo para entender o que está sendo dito aqui, e por muito tempo ainda vão continuar xingando, todos do mesmo jeito, acreditando nas mesmas coisas, assistindo o mesmo canal, vivendo uma realidade sem nuances, ou só vegetando - continuo ainda falando da globo, consegue(m) acompanhar? Não se trata de uma crítica maniqueísta que por exemplo, não reconheceria o ótimo trabalho de um ator global em qualquer trabalho, que seja na globo, não se trata desse panfleto barato. Trata-se de compreender a determinação do papel social e de que lado da linha ou dessa luta, está um ou outro. Quando se fala de interesses econômicos/politicos da rede globo, trata-se tb da estética de seus produtos, que andam ambos juntos, não se separam um minuto sequer, desde os meios de produção(totalmente privados e alienado[vale a pena entender sobre meios de produção no capitalismo] ao produto final, até como são colocados os programas. É óbvio a maior parte de seus programas, como uma propaganda do m. donalds  foram incorporados como sutis, ingênuos, neutros, sem deixar claro sua determinação social, sua própria estética que serve não só para riscar o chão na arte, como na politica (em seu sentido mais amplo, e primeiro) e nos interesses de classe, sem contar da hegêmonia dos meios de comunicação, etc. Sobre os padrões de beleza: rs, mais uma vez como consegue(m) de forma tão semelhante ser(em) tão maniqueístas, é óbvio que quando se trata de racismo - mais uma vez uma ferramenta, uma característica de um sistema de pensamento-práxis/social/econômico/estético/estratégico global -, apesar de critérios claros quantitativamente e de intensidade em certos "grupos" (como gosta[m] de dizer) no que diz respeito à perseguição e extermínio, é obvio que o signo "racismo", preconceito, passa por transmutações, que não são regras, mas exceções, mas que novidade é essa? qual a importância necessariamente de tal premissa? partimos de complexidades de tal tema - que infelizmente permanecem muito semelhantes através da história, pois como disse lei não pode obrigar ninguém a se reconstruir, a construir um juízo de valor em detrimento de uma moral imposta, frágil - para um entendimento das contradições de nosso tempo, do capitalismo da relações de opressão ( que é primordialmente econômica, e acaba por engendrar todo o resto do que no constitui enquanto homens). Padrões de beleza estão aí, sim, determinados, engarrafados, e pode-se comprá-lo, quer ser bonita(o), "eu posso vender, quanto vai pagar?" Agora, se achar normal dizer "quem aí gosta de loira, gorda, baixa" é normal, aceitável, assim como se compra uma xícara, isso já é uma reconstrução do seu(s) eu, que eu como extensão sua(s), enquanto humanidade, gostaria de ajudar, mas como podem ver não é vontade de alguns comentários que homens - seres humanos - se ajudem, mas sim permaneçam se matando e lucrando - espero que tenha respondido sua "provocação" - vale a pena entender o que é provocação -, apesar de não parecer, e achar difícil que tenha(m) vontade/força para chegar(em) até aqui.


V
Se é neutro não odeia¹, se é neutro não é nem 8 nem 80 queridão!² Como pode ser de direita se é neutro? 

¹grifo em vermelho colocado por mim
²grifo em vermelho colocado por mim

Já respondi essa pergunta acima, com o argumento da "aparência/proposta politica/estética - ver "arquitetura da destruição"-  de neutralidade, que acaba por servir ao lado mais forte, como disse o Bruno, você não soube replicar afinal colocar definição de dicionário, só prova uma coisa que enquanto ser pensante, atuante no mundo você é limitado, da próxima vez para tornar sua limitação menos evidente, coloque também defnições de dicionários filosóficos, sociológicos, afinal como você mesmo disse "o mundo não é estático, as coisas mudam o tempo todo"-, então imagino que mal entenda(m) o que foi dito, assim como quase tudo que foi dito até agora.


Só queria chamar a atenção para o que foi grifado: assim como o burro do inicio, e outras sentenças no imperativo, no final do "texto inteligente" que se revolta com o post, esse grifo mostra uma contradição clara, e determinação da pessoa com aquilo que crítica e tenta definir. Ao que parece quando escreve o tal texto, se identifica com a neutralidade - já aqui definida - já que no texto seguinte define qualidades boas a "pessoa neutra". Ok, como pode um ser que quando afirma essas coisas, que se coloca como "Bom", "inteligente", "Conhecedor de leis", e que diz não "Odiar", começar um texto chamando outro de burro, sem argumentação convincente - nem precisaria disso, chamar outra pessoa invariavelmente de burro não precisa de nenhum outro argumento para ser entendido como ódio, repulsa, e afins-, só convincente para os interessantes de semelhantes que tb não sabem argumentar, tanto que assumem e aplaudem uma postura tão incoerente assim? OU se trata de uma nova pedagogia onde se propõe xingar, se colocar acima do outro?


VI
"A tv, cinema, teatro são meios racistas, como assim??..."

Esse eu já poderia juntar com o "vá trabalhar" do final do texto. Bom, como não sabe, e nem deveria expor satisfação nenhuma ao meios empíricos/racionais que chego ao conhecimento/ação das coisas, até porque nunca pretendi e nem prentendo ser nenhum "cristal", nem mercadoria, objeto de fetiche. Trabalho com tais meios citados há um bom tempo - esqueça isso, finja que não falei, não faz diferença, alíás se é que está(m) lendo. Quando falo TV, falo de quase toda a TV convencional/comercial - que como disse lá em cima, não se trata de um panfleto/crítca barato, onde não se reconhece certos trabalhos, mas não podemos separar do todo-, não necessariamente os meios alternativos na internet por exemplo, que são muitos. Cinemão, você entende o que por cinemão? Teatrão, você entende o que por teatrão? Imagino que pouco - imagino, não afirmo, espero estar errado -, até porque para dizer que o Bruno é ator pelos livros que ele indicou  é de uma ingenuidade impressionante, cartesiamente falando, pois para mim um ator deveria ler todos estes livros. Vamos lá, deixa te explicar, o conflito de classes - cara, nem entre nesse assunto, até porque você vai cair fácil, que até você(s) entenderem o que é "luta de classes", "materialismo histórico", "materialismo dialético", "estética" vai levar tempo - engendra também um conflito de classes nas artes, no cinema é um pouco mais confuso, há pouca determinação disso, é um ambiente um pouco mais egoísta, mesmo os "contrários" ao cinemão ou seja(puramente comercial), apesar de, contraditoriamente, nascerem obras brilhantes; no teatro, o chão é riscado mais às claras, por exemplo, há o teatrão (broadway tupiniquim, que nunca será broadway; tupiniquim que dizer que estou tratando do Brasil, tá dando para acompanhar? claro se estiver[em] aqui) em oposição ao teatro de grupo, no que diz respeito à qualidade - assim como no cinema contrário ao cinemão - tem um trabalho extremamente sofisticado, avançado, uma noção de processo muito grande e exposição do processo também - aqui mais um conselho, isso se trata um pouco do processo brechtiano, que recentemente o teatrão se apropriou, assim como até a coca-cola, mas assim nem tenta falar sobre isso agora. Bom, eu conheço ambos os lados muito bem - desculpa a aparência de arrogância -, hoje em dia é claro, se tornou tão arte de prateleira de supermercado  os "ão", que conseguimos jogar no lixo de vez algumas coisas sem sequer precisar olhar. Vamos lá, volte lá em cima e entenda mais uma a coisa dos padrões de beleza em relação ao sistema. Há diversas contradições no processo histórico, como vc disse o mundo não está estático, está em movimento. O Bruno já explicou extramente bem a questão do padrão de beleza e você caiu em argumentos bastantes complicados, como dizendo que não compraria a roupa "de uma gorda" (no seu texto seguinte; "... padrão de beleza, cada um tem o seu...."[esta no seu primeiro texto], peço que voltem ["os revoltosos"] no texto de nosso amigo para buscar as referências que não são quase nada diferentes no grau de levianidade das suas )  usando do mesmo argumento dominante, determinado socialmente, e não inato, ou estou errado? você já nasce com o pensamento inato de não usar jamais roupas de "gordas" como vc diz? ou você vai me dizer que já nasce com o juízo de valor e não preconceito - que é determinado pelo meio social -, se sim, você deve ser Deus, aí está o alivio/ou não para todo agnóstico/ou ateu.  Agora, se estiver errado, vai conseguir me convencer que o homem não é determinado pelo meio social? Se sim, qual é o nosso meio social? E qual é o interesse de colocar "as magrelas" (como afirmou) para desfilar? Vender, certo? Pois, estamos numa sociedade onde todos valores, que deveriam ser humanos, absolutamente todos, estão vinculados ao capital, estou errado? Se não, como diabos então você me diz que cada um tem o seu gosto tem o seu? Exceções, sim, não nego, mas definitivamente não é você, enquanto o seu pensamento é intrínseco ao valores de troca, ao capital, mesmo no que diz respeito à construção de uma moral em relação de homem para homem, das relações mais aparentemente longe disso, como amor, você não consegue superar isso, a não ser se agarrando em alguma dogma como uma reiligão, mas que aliviará uma paricularidade, não fará que supere e que nasçam novas formas de se relacionar com o mundo. Logo, visto tudo isso, se os meios de comunicação, que servem aos interesses do capital, assim como bancos, corporações, maior parte de politicos conciliadores e mantenodores - assim como nós quando aceitamos tudo isso, e não se tem uma visão de classe -, como pode então esses meios de comunição e ou "artísttico" comerciais, "propagandearem", senão por leis (que obrigado, conheço, sei que tem, você, mais uma vez, [peço que todos revoltosos que não mudam em quase nada o discurso, voltem e vejam essas coisas não só no texto do colega como nos próprios] neste caso "se danou", rs, o que eu disse foi "...não há leis dentro desse modelo de sociedade que nos livra de tais ações." ou seja, dentro do contexto do texto - que deve ser lido na íntegra e com atenção - e da sociedade capitalista, remediar não adianta em absolutamente nada, é como um analgésico, se o meio social que determina o homem não muda, o homem não mudará, e não adianta projetos de proibição, ou um outro projeto de educação, enquanto a exploração do homem pelo homem, em seu âmbito a priori econômico não seja superada), como por exemplo número de negros que devem aparecer em comerciais (veja bem, não apoio isso, já que é uma mazela do capitalismo - , repito determinada do meio social para homem, ou seja e no meio de tudo isso "obrigar a tolerar" é no minimo absurdo, claro que de alguma forma, em determinado e seguidos momento pode ter ajudado, contudo [entenda muito bem isso, antes de cometer erros primarios que cometeu e acusa os outros de má interpretação] minha posição é irrestrita, nada de conciliação, nenhum ou todos, tudo ou nada, enquanto todos vivermos assim, nós seguimos nos destruindo); ok, voltando, como todos esses interesses agregações, conceitos, preconceitos, lucro, etc. como pode então, alguém que serve a esses interesses propagar uma visão que acabe com tudo isso? Seria incoerente certo? E você acha que a globo efetivamente faz isso, a não ser por meio da "caridade de fachada", de interesses econômicos, até mesmo pela própria contradição, exceção à regra, de explorado que se torna explorador de seus próprios semelhantes? - o fato é o ator ESTÁ - leia, entenda, reflita sobre - no meio, ou seja neste meio, assim como nós estamos no mundo, e se estamos, não somos ele, e como vc mesmo disse, ele está em movimento, e nós? estamos parados? O processo proposto aqui é dialético, exatamente por isso, não é maniqueista exatamente por isso, pois o mesmo o homem que é determinado pelo meio social - como o ator - também o transforma e o determina, logo, tendo essa complexidade toda dentro de seu organismo formador "ator global" (voltando a outra pergunta) é uma determinação social sobre tudo isso que falei. E há graus de intensidade, e de dignidade que você "escolhe", dentro de toda essa complexidade destruidora, como ação no mundo, e este caso, a frase do vídeo, em seu papel social para/com o mundo, foi a que ele escolheu, ele disse, contudo isso ainda nem é assunto primordial e sim a barbárie - também não entre nesse assunto por agora, , mas vá entender bem sobre barbárie, de todo o sistema, compreende? - espero, de coração, que sim - ENTENDA(M) O VÍDEO NÃO APREENDE O MUNDO. 

VII
 "O BOPE, PM, GCM, EXERCITO, eles não matam ninguém de graça³ não, fatalidades acontecem, e ainda bem que acontecem que é menos um bandido no mundo* para fazer, nós gastarmos dinheiro com eles na cadeia. "

³ grifo meu
*grifo meu

Mais uma vez, cheguei a esta frase e me perguntei: "por que estou respondendo?" Talvez porque esteja viciado em encontrar contradições, sobretudo aquelas comparadas, facilmente, a visões, extremamente fascistas como essa. Não quero cair num maniqueísmo imaturo, de bonzinho e mauzinho, mas nem vou entrar na questão, não valeria a pena. Se quiser entender um pouco mais o que acho sobre o tema leia esses dois pequenos ensaios, apesar de achar que poderia expor de forma mais madura, na época, mais complexa, mas enfim: http://cinefusao.blogspot.com/2010/10/ensaio-o-excesso-de-seguranca-em-tropa.html  e http://cinefusao.blogspot.com/2010/10/capitao-nascimento-na-praca-outra-vez.html . Espero que todos reparem o que diz em sua frase, que leiam isso e tirem suas próprias conclusões. Típica frase de classe-media, vibrante enquanto assiste o massacre e a higienização pela tv; mais um texto, para ver o que talvez chame de "exceção" http://cinefusao.blogspot.com/2011/09/um-pouco-da-verdade-sobre-o-exercito-e.html . Não gosto nenhum um pouco desse tipo de frase, mas, tentando ser o mais doce possível, vá ler um pouquinho, que seja estatística mesmo, pelo jornal nacional e datena fica muito dificil ver um pouco além do como se dá o processo de controle - que é muito mais motivado por um esmagamento de uma mesma classe, do que uma luta contra o malNo mais, além oriundo(s) de alienação comum nos tempos de hoje, suas palavras são do âmbito de escolha de classe, e se entender como funciona o "sistema" de fato em que vivemos, e sua posição continuar sendo a mesma, entendendo como aceitável tal realidade, aí é fim de papo mesmo, argumentar fará pouco sentido.



VIII
"E outra meu amigo* eu não tenho escravo nenhum não, e nem sou escravo de ninguémse você tem ou é, fale por você, e nem mata que não tolero, também falo por você, não generalize. Aprenda a escrever em primeira pessoa."

*grifo meu

Entendi! Que privilégio hein! Dentro de todo esse sistema que desenhamos, que é ainda mais complexo, cheio de contradições, e cabe muito mais reflexão-prática (as duas palavras juntas pressupõem ações que devem sempre estar sendo feitas lado a lado, ta rolando de compreender?) você tem o privilégio de não ter, nem ser escravo? (Vixi! Vai colar a definição de escravo do dicionário aqui... rs...) Você trabalha, certo? Aí a sua definição de escravo é trabalhar, sendo propriedade de outro homem, recebendo comida e não sendo assalariado? E ser o dono do escravo é tê-lo como propriedade nessas condições? Ora! Retire a questão do salário - o que não quer dizer nada, já que é no pensamento do todo pifio, e de fato existe tb o trabalho escravo no sentido mais arcaico no mundo - e o que fica? Ainda que vivesse isolado, mas se abastecendo de alguns bens produzidos por outros homens, ainda teria escravos. Ou é você que limpa o esgoto, ou recicla, cata lixo? ( citando os mais complicados e explorados meios de sobreviência) Ah! para você é normal a estrura de "divisão de trabalho social para o crescimento do mundo e do homem!" Ora, mas que divisão é essa? Por que, talvez, enquanto você é explorado de forma "mais digna" como estagiário de administração num escritório na paulista, outra pessoa pega na sua merda - desculpa o termo, não sei se te incomoda, mas não é isso? - ? Ou ao contrário enquanto você explora outros trabalhadores que você julga estar fazendo o bem, distribuindo trabalho - ver o que é "mais-valia", e depois continuar ler e ler e praticar muito sobre o que disso se estende.  Ou ainda você como subjugado a tudo isso. Para você continuo fazendo alguma generalização? Não estou incluindo também nisso, como pede? A questão é o como você se posiciona e mantém sua relação de pensamento-ação crítica sobre tal - ler acima, sobre duas palavras usadas uma ao lado da outra como estão; complicado ler texto, não é? ainda mais na internet, com a rapidez - erros - que temos que escrever; pois é tem que ter atenção.

A questão de falar ou não em primeira pessoa é puramente formal, fica chateado com isso não - ler sobre forma é conetúdo, outro assunto que por agora é melhor evitar

IX
"Quanto as leis, há leis sim, estude um pouquinho mais, depois conversamos."

*grifo meu

Respondido acima na parte VI, rs.


X
É necessário um novo homem, uma nova sociedade. Jura?? Exemplifique!

Será que a coisa da determinação social, que constrói o homem e etc. não basta? ou você não entendeu? Ou simplesmente não é favor, se sim quem tem que "exemplificar" é você.




XI
Quando você escreveu esse texto estava em seu juízo perfeito, estava "lokão", ou simplesmente queria um pouquinho de atenção??



Típico comentário de ultra-conservador. [Revoltosos] vejam seu líder na ordem do comentários, é claro.

XII
"Porque conseguiu, agora faça o favor de se desculpar por essas palavras toscas que pelo visto, você passou o dia todo perdendo seu tempo para defendê-las."



Rs. Não, o texto é curto e o pensamento sobre isso tudo é corrente, nem sempre leva tanto tempo não, isso aí fiz em pouco tempo.


XIII
"Um conselho: Vá trabalhar e ocupar sua cabeça com coisas mais importantes!!"

Coisas mais importantes, entendi! Então, se é que conseguiu chegar até aqui, ainda acha que nada disso é importante?


tá certo!Bom uma coisa é certa, se chegou(ram) até aqui e ainda tem disposição para responder, mesmo da forma totalmente irracional que tem sido, é de uma impetuosidade incrível. Que apesar de poder ser um problema, acaba, ironicamente, sendo admirável. Por fim, se quiserem continuar "mandem bala", rs...só não garanto que redundante e absurdo do jeito que está, terei tempo para responder.

Ah, mais uma coisa(!): Anônimo-do-texto-aqui-analisado, no outro texto você citou um trecho de uma letra de música do lulu santos("assim caminha a humanidade..."), rs... cara, apesar de não parecer, acho o lulu um cara importante da cultura pop, tem identidade, sabe? criou algo bastante interessante. Não faça isso com ele, vai?!